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Consumo de café cresce no Brasil

Que o brasileiro adora um cafezinho, isso ninguém tem dúvida. Mas no último ano (de novembro de 2017 a outubro de 2018) o consumo de café no Brasil teve um aumento significativo: crescimento de 4,80%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior (novembro de 2016 a outubro de 2017). Ou seja, foram comercializadas 21 milhões de sacas, conforme levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, apresentado hoje (06/02) em coletiva de imprensa realizado na sede da Sindicafe-SP.

Esses números elevam o consumo per capita para 6,02 kg/ano de café cru e 4,82 kg /ano de café torrado e moído, o que mantém o Brasil como o segundo maior consumidor de café do mundo. A associação acredita que o consumo interno possa ser ainda maior, tanto pelos negócios realizados pelos não associados como a venda em cafeterias e panificadoras que torram seus próprios grãos. Além do consumo nas mais de 300.000 fazendas de café no País.

Em 2016, 91% dos cafés vendidos eram os tradicionais e apenas 6% era especial. Em 2017, os especiais subiram para 12% e os tradicionais caíram para 81%. O consumo de café deve continuar em expansão com uma tendência de crescimento contínuo até 2021, com evolução estimada em 3,5% ao ano. Cafés de alta qualidade, Superiores ou Gourmet devem ganhar espaço na preferência de grupos de consumidores, que também pagam mais desde que a entrega seja correspondente.

A ABIC criou, em 2004 o PQC – Programa de Qualidade do Café, que certifica e monitora a qualidade das marcas que aderem ao programa e são destacadas por um selo que garante ao consumidor o tipo Extra Forte, Tradicional, Superior ou Gourmet. Através do aplicativo De Olho no Café, disponível para Android e IOS, o consumidor pode verificar se o café é certificado ou não e em qual programa. Dentre as informações disponível estão tipo de bebida, ponto de torra, sabor e aroma. Além de poder fazer comentários e denúncias.